Uma coisa é uma coisa, outra coisa não tenho a mínima idéia do que seja.
Carnaval II
O que você gostaria que fosse feito com o dinheiro dos impostos que você paga? Imagino que a resposta deva ser unânime. Todos nós queremos que seja investido em educação, saúde, manutenção de estradas, benefícios aos aposentados, segurança pública, habitação, financiamento para pequenas e médias empresas que geram milhões de empregos permanentes, enfim, que seja revertido em bem estar para toda a população.
Infelizmente boa parte desses impostos é desviada e não usada naquilo a que é destinada. E o maior responsável por esse desvio são justamente aqueles que deveriam zelar pela sua aplicação.
Inadmissível a quantia milionária que os governos do Rio/Rio, São Paulo/São Paulo e Salvador/Bahia, por exemplo, dão de presente para as instituições carnavalescas.
Só na construção da Cidade do Samba, no Rio, foram aplicados mais de R$ 5 milhões, o suficiente para se construir 250 casas populares; as escolas de samba recebem, a fundo perdido, mais alguns muitos milhões; os cachês dos artistas são inflacionados nessa época do ano e pagos, em boa parte, pelos governos estaduais e/ou municipais.
Os blocos de carnaval soteropolitanos faturam milhões só com a venda de abadás. Imagine o faturamento de um bloco quetenha 2 mil participantes e vende cada fantasia por R$ 1.200. Só aí são quase 2,5 milhões de reais na receita. Esses blocos realizam festas durante todo o ano, assim como as escolas de samba, ou seja, são empresas bem organizadas e, como qualquer empresa, devem ser responsáveis pela sua renda ou prejuízo.
A importância cultural e social do carnaval é inegável. Para se ter uma idéia, em Salvador 7% de população economicamente ativa ganha seu sustento na indústria das festas e micaretas, no carnaval são empregados 50 mil cordeiros, aqueles rapazes que levam as cordas de isolamento dos blocos; no Rio, milhares de pessoas são empregadas pelas escolas de samba durantetodo o ano. Centenas de milhares de estrangeiros vêm ao Brasil inteiro e deixam mais de R$ 2,5 bilhões no país. A maior parte desse dinheiro fica na economia informal e não paga impostos, uma outra parte considerável sonega os tributos que deveriam ser pagos à União, aos estados e municípios, não compensando, portanto, a quantia que o estado dá de graça àquelas entidades.
Aos governos cabe a obrigação de divulgar a festa aqui dentro e no exterior por meio de suas agências de turismo, dar segurança para os brincantes, iluminar e limpar as vias públicas por onde ocorrerão os cortejos, guiar e informar os turistas, mater os portos e aeroportos em boas condições de funcionamento, mas bancar a festa deveria ficar por conta de quem fatura diretamente com ela: escolas de samba e blocos, hotéis, cervejarias, associações comerciais, companhias de transporte aéreas e terrestres, bares e restaurantes...
Não é pra isso que pago impostos.
Infelizmente boa parte desses impostos é desviada e não usada naquilo a que é destinada. E o maior responsável por esse desvio são justamente aqueles que deveriam zelar pela sua aplicação.
Inadmissível a quantia milionária que os governos do Rio/Rio, São Paulo/São Paulo e Salvador/Bahia, por exemplo, dão de presente para as instituições carnavalescas.
Só na construção da Cidade do Samba, no Rio, foram aplicados mais de R$ 5 milhões, o suficiente para se construir 250 casas populares; as escolas de samba recebem, a fundo perdido, mais alguns muitos milhões; os cachês dos artistas são inflacionados nessa época do ano e pagos, em boa parte, pelos governos estaduais e/ou municipais.
Os blocos de carnaval soteropolitanos faturam milhões só com a venda de abadás. Imagine o faturamento de um bloco quetenha 2 mil participantes e vende cada fantasia por R$ 1.200. Só aí são quase 2,5 milhões de reais na receita. Esses blocos realizam festas durante todo o ano, assim como as escolas de samba, ou seja, são empresas bem organizadas e, como qualquer empresa, devem ser responsáveis pela sua renda ou prejuízo.
A importância cultural e social do carnaval é inegável. Para se ter uma idéia, em Salvador 7% de população economicamente ativa ganha seu sustento na indústria das festas e micaretas, no carnaval são empregados 50 mil cordeiros, aqueles rapazes que levam as cordas de isolamento dos blocos; no Rio, milhares de pessoas são empregadas pelas escolas de samba durantetodo o ano. Centenas de milhares de estrangeiros vêm ao Brasil inteiro e deixam mais de R$ 2,5 bilhões no país. A maior parte desse dinheiro fica na economia informal e não paga impostos, uma outra parte considerável sonega os tributos que deveriam ser pagos à União, aos estados e municípios, não compensando, portanto, a quantia que o estado dá de graça àquelas entidades.
Aos governos cabe a obrigação de divulgar a festa aqui dentro e no exterior por meio de suas agências de turismo, dar segurança para os brincantes, iluminar e limpar as vias públicas por onde ocorrerão os cortejos, guiar e informar os turistas, mater os portos e aeroportos em boas condições de funcionamento, mas bancar a festa deveria ficar por conta de quem fatura diretamente com ela: escolas de samba e blocos, hotéis, cervejarias, associações comerciais, companhias de transporte aéreas e terrestres, bares e restaurantes...
Não é pra isso que pago impostos.
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