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segunda-feira, outubro 22, 2007



  • Piadinha que recebi por e-mail:
Professora: Mariazinha, seu pai faz o quê?
Mariazinha: Meu pai é bombeiro. Ela apaga incêndios, tira gatinhos do alto de árvores, faz resgate de acidentados e salva muitas vidas.
Professora: Raimundinho, e seu pai, o que faz?
Raimundinho: Ele é médico. Meu pai ajudar mulheres a terem bebês, opera doentes, vacina criancinhas e salva muitas vidas.
Professora: Joãozinho, seu pai faz o quê?
Joãozinho: Ele é dançarino em boate gay.
Silêncio de constrangimento.
Professora: Como é que é, Joãozinho? Seu pai faz o quê mesmo?
Joãozinho: Ele dança com uma tanguinha de oncinha, requebra no palco, serve bebidas para homens bêbados e ganha um dinheirinho extra para sair com alguns clientes.
A professora libera os demais alunos e pede para Joãozinho ficar mais um pouco na sala.
Professora: Joãozinho, é niso mesmo que seu pai trabalha?
Joãozinho: Não, professora, ele é político, mas eu tenho vergonha de falar iso na fente dos coleguinhas.

  • País rico é outra coisa. Estamos por acidente na alquebrada América Latina, paupérrima. O poder Judiciário, que não arrecada, só gasta, vai gastar R$ 1.200.000.000,00, assim, com bastante zeros para termos uma idéia melhor do que seja isso, para construir a sede do Superior Tribunal Federal, a sede do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e a sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Por intriga da oposição, tem gente levantando a suspeita de que há superfaturamento e fraude nas licitações. Coisa de quem não tem o que fazer, humpf!

  • A aprovação da Lei Maria da Penha, que pretende ser um marco na defesa de mulheres agredidas pelos companheiros, não é bem vista por todo mundo. Imaginem vossas senhorias, que o juiz Edilson Rumbelsperger Rodrigues, de Sete Lagoas, MG, considerou a dita lei inconstitucional. Em seus despachos em que rejeita medidas contra homens que agridem ou ameaçam suas companheiras, o juiz tasca no papel: "Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem. O mundo é masculino! A idéia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!". Mais um imbecil que usa a bíblia e a religião para justificar suas imbecilidades. Tenho pena da Amélia que casou-se com esse cavalo, se é que existe mulher tão burra a esse ponto.

  • Todos os dias lemos ou ouvimos recomendações médicas para que as pessoas não se automediquem, que devem procurar um médico. Nada contra, para isso eles existem, para nos ajudar a curarmos nossos males físicos. Depois de um final de semana terrível em que os rins me maltrataram, hoje cedo liguei para o trabalho dizendo que não estava em condições de ir, que iria ao médico. Em frente à minha casa fica a clínica de um urologista que além de ser um especialista indicado para meu mal, é meu amigo. Na recepção, a mocinha que não sabe de nossa amizade, diz que hoje ele não fará consultas, só exames (até hoje eu não sabia a diferença entre uma coisa e outra). Tudo bem, quase chorando de dor ao caminhar, chamo um taxi e vou para um centro médico, onde estão mais de dez especialistas, cada qual com seu consultório. Lá trabalha outro urologista meu amigo. Sua secretária me pergunta se marquei hora. "Não, senhora. Meu caso é de emergência". Eu sei que poderia ter procurado direto um hospital, mas, cá pra nós, SUS só em última instância e hospital particular só se a coisa for muito séria que justifique os preços astonômicos cobrados. "Ah, moço, sinto muito, o senhor vai ter que marcar a consulta e voltar outro dia". Já começava a me passar pela cabeça o uso de tráfico de influência, amigo que sou do médico. Eram 8:45. "O doutor Edmar já chegou?". "Ele chega às 9". Ok, eu poderia esperar. Ficaria por ali, peruando, e o pegaria na saída do elevador, só não iria ligar para seu celular, não é do meu feitio. Às 9:30 o desgraçado ainda não havia chegado e eu em pé, escorado na balaustrada, sentar estava sendo um sacrifício (sem piadinhas maldosas, por favor). O plano B estava comprometido, hora de partir para o plano C: clínico geral. No mesmo prédio trabalha um dos mais antigos amigos meus por aqui. Sua secretária repete o que a anterior me dissera: precisava marcar uma consulta e voltar no dia marcado. A essa hora eu já pensava em marcar consulta com o atendente de qualquer famácia e pegar a pímeira droga que ele me indicasse. Daí, traí meus princípios. Liguei para a esposa do clínico, do meu celular. "Marcos, te ligo daqui a pouco". Não demorou quase nada. Menos de cinco minutos para a secretária me chamar: "o senhor pode entrar". Cuprimentei o médico e já fui me desculpando, entre constrangido e aliviado: "desculpa, Lauro, por ter usado de influência, mas o negócio aqui está sério". Agora, pergunto eu: se com todos esses amigos médicos, eu tive que usar de meios nada legais, como fazem os milhões de brasileiros que não são amigos de doutor algum? Só mesmo apelando para a automedicação ou para os conselhos do balconista, da mãe do vizinho, pra velhinha que vende ervas milagrosas, pros curandeiros ou, como é mais comum, para as simpatias e rezas. Ah, antes que perguntem, já estou bem melhor.

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