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terça-feira, fevereiro 26, 2008

ronaldojc

  • O tempo está curto e minhapassagem será breve. Hoje estou me sentindo como uma adolescente que vai encontrar o primeiro namorado. Daqui a pouco terei um encontro com o grande mestre Ariano Suassuna. Mais ansioso que virgem em lua-de-mel.

 

  • Lula disse que "a condição de credor é um segundo grito de independência". Ok, vamos lá que seja, mas se ele deu uma lida na história (talvez esteja pedindo demais) vai descobrir que depois do primeiro grito veio a dívida externa. Tenho aqui em casa umas cédulas antigas, daquelas do tempo de Getúlio Vargas. No roda-pé, impresso em letras pequenininhas, está impressa a origem de sua impressão "Gráfica não-si-lá-das-quantas - London, England" (me deu preguiça de procurar). Ou seja, até nosso papel moeda era impresso na Europa. Uma cédula de um cruzeiro já chegava aqui valendo apenas setenta e cinco centavos. O pior é que, se não tomarmos cuidado, o caminho será quase o mesmo. O superavit externo anunciado na semana passada que se encontrava em U$ 4 bilhões, já baicou para U$ 180 milhões. Pobre é uma desgraça, basta sobrar uma graninha que já sai por aí se endividando...

 

  • A reforma tributária, que apenas começou a ser discutida, já está parecendo título de comédia de Shakespeare: "Muito Barulho por Nada".

 

  • E por falar em reforma tributária, o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, já tirou o corpinho fora para o caso da coisa dar errada: "a palavra final sobre a reforma tributária é dos técnicos que elaboraram a proposta". Pela primeira vez, desde que sujei a fralda pela primeira vez, ouço um ministro sair de lado e responsabilizar o escalão técnico por medidas tomadas pelo governo. Então, cá pra nós, se são os técnicos que decidem, por que cargas d'água os governos brasileiros teimam em colocar políticos em pastas técnicas? Lógico que qualquer um sabe a resposta, mas não custa nada cutucar.

 

  • E o presidente diz que está cansado da imagem violenta do Rio de Janeiro. E por que não toma atitudes que resolvam além dos paliativos para jornalista ver? Se bem que nem jornalista tem visto qualquer medida. As fronteiras continuam mais furadas que queijo suíço, nos portos, aeroportos e rodovias entra e sai qualquer tipo de droga ou arma e ninguém vê (há quanto tempo não se houve falar de apreensões desse tipo no Rio? Quando ocorrem é nos morros, ponto final das mercadorias antes de chegar ao consumidor depois de ter passado por caminhos e becos mil). Que medidas efetivas e dignas de nota a Força Nacional de Segurança tomou na cidade ou no estado? Daqui a pouco os governos federal e estadual vão colocar a culpa da violência no cidadão pacato e trabalhador. Cidadão reclamar é direito e dever, mas goerno reclamar daquilo que deveria er feito e não faz, pra mim é populismo do tipo mais grosso e nojento.

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