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quinta-feira, outubro 06, 2005

Viver cada dia como se fosse o último... Mais uma bobagem hiponga dos anos 60 que é tomada como a filosofia de vida ideal. O bom é viver cada dia fazendo seu melhor para que o amanhã, que sempre vem, venha sem dores de cabeça e sem ressaca moral.



Tudo é uma questão de crença ou lavagem cerebral


A convite da Micha, em mais um post comunitário, eis o texto estalando de novo que prometi ontem sobre "fatos" sobrenaturais que eu tenha presenciado, ou não.

Na verdade, nem sei se são sobrenaturais. Não sou do tipo que formula uma teoria e a expõe como se fosse verdade absoluta. Sou crédulo nas pessoas, além do que deveria em certas ocasiões, mas cético em relação àquilo que não entendo.

Se existem almas, espíritos, dimensão paralela, vida antes da vida (a mais nova discussão no meio filosófico e pseudo-filosófico) ou vida após a morte, se existe telepatia, deus e o Diabo na terra do sol e do gelo, premonição, destino ou coincidência, regressão, reencarnação em um novo corpo ou em uma vida em andamento, encosto e espírito obsessor, curupira, iara e negrinho do pastoreio, pouco se me dá.

Já tenho muito com o que me preocupar na vida prática e palpável cotidiana para investir meu tempo e preciosos neurônios em coisas que ninguém explica convincentemente.

Quando os atabaques do candomblé soam os filhos de santo costumam encorporar outros seres. É o ponto alto do culto. Já presenciei esse tipo de manifestação com todo o respeito que o momento, o local e as pessoas merecem, mas não tive medos, sustos ou grandes impressões. Em alguns isso causa pavor e em outros delírio, enorme satisfação. Em mim causa desconfiança. Não acho que seja embuste e má fé em iludir os crédulos, mas dou margem para que sejam apenas manifestações da sugestão e da auto-sugestão.

O mesmo ocorre em algumas religiões evangélicas, por exemplo. O pastor, treinado para causar comoção com as palavras, usa a voz como instrumento de hipnose e consegue que boa parte da platéia entre em transe e solte aleluias do nada, sem mesmo entender o que o líder está pregando.

Já vi e senti coisas estranhas e inexplicadas (não vou dizer inexplicáveis porque o mundo ainda não acabou) que não vale a pena colocar aqui se nem eu mesmo sei se acredito que elas ocorreram de verdade. Já vi, junto com vários colegas de escola, luzes estranhas no céu de Manaus, mas daí a dizer que são discos voadores...

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