Lua de mel é bom, mas dá um suadouro...
Por motivos nobilíssimos estarei me ausentando até segunda-feira, mas nem pensar para quem acha que vou explicar os motivos aqui...
Já mandei minha próxima coluna para o site do Pedro. Pra quem reclamava que o velho Esculacho era melhor, eis uma oportunidade de comparar.
Tim Maia de Boteco
Lhe deram o apelido de Tim Maia, começando o texto dessa maneira evita-se a necessidade da descrição física de tão insólito personagem. Quem era, de onde vinha, o que fazia... todos desconheciam e nunca lhe perguntaram.
O Tim era pontual. Todos os dias chegava à Adega do Rei, que não era uma adega, mas um boteco, e onde não havia nenhum rei, mas um aviador aposentado, às sete de cada noite. Não tinha preferência por qualquer mesa. Sentava-se sempre sozinho, pedia uma cerveja e ali ficava, por horas, bebendo, comendo bolinhos de bacalhau ou outro petisco, obsevando o movimento das pessoas,, os músicos, os garçons, os choros e gargalhadas, carinhos e porradas dos demais freqüentadores. Não se via em seu semblante qualquer expressão de alegria ou tristeza, satisfação ou reprovação. Apenas estava ali. Com tantos bares pela área poderia estar em qualquer um, mas estava ali todas as noites, sinal de que gostava ou pouco se importava.
Como cada ser humano se destaca dos demais por alguma característica única, o Tim tinha a quietude. Era único e por isso se destacava. A maioria dos freqüentadores da Adega eram velhos conhecidos entre si ou do comandante-botequeiro. Se cumprimentavam, se divertiam e brigavam para depois fazerem as pazes naqueles cômicos abraços e choros bêbados no lugar que escolheram por ser cômodo e agradável para todos. O Tim era diferente, não pertencia a nenhum grupo, pertencia ao bar e por isso se destacava.
Como a intimidade sempre leva ao relaxamento comportamental, o mesmo aconteceu com o velho Tim. Passou a embriagar-se, dormir sentado e cair da cadeira. Depois levantava-se, sacudia a poeira, pagava a conta e ia embora. Isso passou a repetir-se diariamente.
A coisa ficou tão contumaz que algum comerciante nato, gozador de qualquer coisa ou qualquer alguém ou apenas espertinho, criou um bolão. Por uma moeda cada pessoa poderia fazer um palpite do horário exato em que o calado Tim cairia da cadeira.
O Tim era pontual. Todos os dias chegava à Adega do Rei, que não era uma adega, mas um boteco, e onde não havia nenhum rei, mas um aviador aposentado, às sete de cada noite. Não tinha preferência por qualquer mesa. Sentava-se sempre sozinho, pedia uma cerveja e ali ficava, por horas, bebendo, comendo bolinhos de bacalhau ou outro petisco, obsevando o movimento das pessoas,, os músicos, os garçons, os choros e gargalhadas, carinhos e porradas dos demais freqüentadores. Não se via em seu semblante qualquer expressão de alegria ou tristeza, satisfação ou reprovação. Apenas estava ali. Com tantos bares pela área poderia estar em qualquer um, mas estava ali todas as noites, sinal de que gostava ou pouco se importava.
Como cada ser humano se destaca dos demais por alguma característica única, o Tim tinha a quietude. Era único e por isso se destacava. A maioria dos freqüentadores da Adega eram velhos conhecidos entre si ou do comandante-botequeiro. Se cumprimentavam, se divertiam e brigavam para depois fazerem as pazes naqueles cômicos abraços e choros bêbados no lugar que escolheram por ser cômodo e agradável para todos. O Tim era diferente, não pertencia a nenhum grupo, pertencia ao bar e por isso se destacava.
Como a intimidade sempre leva ao relaxamento comportamental, o mesmo aconteceu com o velho Tim. Passou a embriagar-se, dormir sentado e cair da cadeira. Depois levantava-se, sacudia a poeira, pagava a conta e ia embora. Isso passou a repetir-se diariamente.
A coisa ficou tão contumaz que algum comerciante nato, gozador de qualquer coisa ou qualquer alguém ou apenas espertinho, criou um bolão. Por uma moeda cada pessoa poderia fazer um palpite do horário exato em que o calado Tim cairia da cadeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário