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quarta-feira, novembro 09, 2005

Se a febre aviária chegar ao Brasil, muita gente vai ter medo de sair de casa.




No site do Pedro minha coluna agora será nos moldes do que fazi aqui no Esculacho. Quem tem saudade (presunçoso eu? Imagina), pode curá-la por lá.



A Árvore

Há 100 metros da minha casa há uma árvore enorme, talvez 30 metros de altura. Meus parcos conhecimentos de botânica não me permitem dizer a que espécie pertence, sei, porém, que não é nenhuma madeira nobre ou os madeireiros que por aqui passaram até o início dos 90, quando ainda havia Mata Atlântica, não a teriam deixado de pé.

Aprendi com alguns desses madeireiros que as madeiras mais valiosas por sua resistência ou maleabilidade, são escuras, avermelhadas ou quase negras, por isso que aquela usada para encamisar pilastras e sustentar lajes na construção civil, por exemplo, são brancas, mais pobres, menos duradouras e mais comuns. Já as usadas em móveis de luxo, na decoração de interiores são, em sua maioria, mais escuras. Lógico que existem excessões em todas as regras, inclusive nessa.

A árvore que vejo da minha janela e de vários pontos da cidade, inclusive de algumas janelas da minha escola, está ali esquecida no terreno de uma escola estadual, esquecida mesmo, lá nos fundos onde ninguém passa, esse talvez seja o motivo de ainda encontrar-se lá, a única árvore naquele terreno enorme.

Seu tronco é fino para suportar toda aquela altura e isso me surpreende, me faz compará-la a um jogador de basquete. Não produz frutos ou flores coloridas, não tem porte majestoso, não oferece sombra para ninguém com sua pouca folhagem além de estar distante de qualquer casa ou caminho de gente, mato ao redor. Não se vê em seus galhos ninhos, mas há anos, ela me impressiona e já a acho bonita.

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