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quinta-feira, maio 24, 2007

Ligeirinhas



  • Já contei aqui do dia em que a secretária do prefeito me ligou, ele queria que eu fosse a seu gabinete. Perguntei a que horas ele me receberia e ela respondeu "entre três e três e meia, nessa faixa etária". Esta semana estava lendo um blog de um rapaz que trabalha na venda de computadores. Ele falava das configurações de um determinado note book. Ao se referir ao preço, tasca "entre 5000 e 6000 reais, nessa faixa etária". Etária, para esse povo, deve ser referência a um intervalo qualquer.

  • Mulheres, quem quiser casar, basta namorar comigo. É impressionante! Todas minhas ex-namoradas casam rapidinho depois de eu passar em suas vidas. Das duas uma: ou elas acham que depois de mim, qualquer coisa é lucro; ou pensam "oh!, nunca mais teria alguém tão bom quanto o Marcos..." e conformadas casam com o primeiro que aparece. Bem que eu gostaria que fosse a segunda impressão, mas algo me diz que é a primeira.

  • Sem-terras invadem a hidrelétrica, estudantes invadem a reitoria e bandidos de toda ordem invadem Brasília.

  • Engraçado ver os parlamentares arrumarem argumentos para não assinarem o pedido de uma CPI da Navalha. Com aquele português empolado que nada diz, desculpam-se, quando bem poderiam dizer a verdade: "não quero a CPI porque meu nome pode aparecer nas investigações, além dos de dezenas de outros colegas". Acham que estão enganando quem? Estão é com o fiofó na mão, isso sim.

  • A Ambev é praticamente um monopólio. A maior fabricante de cerveja do país e uma das quatro maiores do mundo. Criado o monopólio, cria-se o lobby para impedir a veiculação de propagandas na televisão, o que diminui sensivelmente os investimentos dar cervejarias nesses veículos. E o segundo efeito benéfico para a Ambev é que os concorrentes, anões diantes dela, não terão como divulgar seus produtos e encarar de frente a briga. O monopólio se fortalece com a ajuda do Estado, que, através do Cade, deveria justamente evitar monopólios. Mas quem liga pra isso?

  • "Namorar um político é diferente de tudo, disse Adriane Galisteu. Note-se: a moça refere-se ao namoro como se fosse um motorista comentando um test drive; ou talvez esteja referindo-se ao sumiço de sua carteira.

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