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terça-feira, janeiro 08, 2008

amorim

  • Eu me posicionei contra o crédito consignado para aposentados desde o primeiro momento. Aqueles artistas globais da terceira idade nos comerciais e os juros mais baixos que os de mercado se mostravam uma armadilha para os velhinhos. A prática mostrou que eu estava certo. Uma quadrilha fraudava os empréstimos de dentro do Ministério da Previdência fazendo empréstimos em nome dos aposentados; sem orientação, muitos dos velhinhos terminaram se endividando mais do que poderiam e hoje sofrem para colocar as contas em dia e continuam sem orientação nenhuma. Pois bem, o governo federam suspendeu esse tipo de empréstimo. Eu não posso crer que seja para melhorar a vida dos pensionistas, ainda mais agora com essa "reforma tributária" feita nas coxas. Algo me diz que Mantega e sua gang estão estudando uma maneira de esfolar ainda mais os aposentados e pensionistas. Espero estar errado, mas algo me diz que não estou.

  • No final do mandato do prefeito anterior, aqui em Eunápolis, o sujeito, candidato à reeleição e todo endividado com agiotas, deixou de recolher o lixo deixando a cidade uma pocilga. Eu e um amigo, sozinhos, começamos a recolher as sacolas acumuladas em frente às casas de nosso quarteirão e obstruímos a principal avenida do bairro, bem em frente à agência do INSS. Aos poucos os demais moradores foram se juntando a nós e terminamos recolhendo o lixo de três quarteirões. Deu polícia, imprensa e o escambau. No dia seguinte o lixo estava sendo recolhido. Outro grupo despejou uma caçamba bem na porta do prefeito. Foi um período em que me envergonhei da minha cidade. Agora vejo Nápolis, cidade rica de país do primeiro mundo passando pelo mesmo, embora por motivos diferentes. Mais uma vez chego à conclusão de que calhordas e maus admnistradores públicos proliferam mais que ratos pelo mundo inteiro.

  • Por que a imprensa, que vive se colocando como paladino dos discriminados, só se refere ao candidato a candidato democrata à presidência dos Estados Unidos como "o candidato negro"? Em lugar nenhum vi alguma referência às suas idéias, à sua plataforma, somente à sua cor.

  • Lula está provando, mais uma vez, que o que ele fala a gente não deve escrever. Nesse imbróglio todo de aumento de impostos, ele disse que não mexeria nos programas sociais e nem no PAC, mas que haveriam cortes em outros campos. Agora, Romero jucá, líder do governo no Senado, diz que esses programas sociais também sofrerão cortes, assim como o PAC. Saúde, saneamento e educaçãoterão menos investimentos. Aliás, o ministro da educação já havia falado, no dia seguinte ao anúncio do pacote, que os professores corriam o risco de não terem reajustes salariais. Foram eles as primeiras vítimas diretas. Entendo que a CPMF colocava nos cofres da União R$ 32 bilhões e estimava-se que esse valor chegaria a R$ 40 bilhões em 2008, e isso não é pouco dinheiro em lugar nenhum do mundo. Mas, cá pra nós, o site da Receita Federal diz que a arrecadação no período de janeiro a novembro de 2007 foi de R$ 537, 16 bilhões, um aumento de 19,82% em relação a 2006. A CPMF perdia é, portanto, pouco mais de 5% do arrecadação total e parte dessa perda já foi compensada com o aumento da IOF e com o aumento das contribuições bancárias. O que falta mesmo é administrar decentemente esa dinheirama.

O governo gasta em demasia e mal, depois fica reclamando da oposição e esculachando o cidadão. Só para se ter uma idéia: os ministros José Múcio, Luiz Dulci e Paulo Bernardo estão reunidos para definir a distribuição de cargos para os aliados do segundo mandato. Segundo esse trio, o governo contava com 4 partidos o apoiando no primeiro mandato, hoje são 11 partidos. Para quem vinha a fim de mudar a praxis política brasileira, o PT está fazendo o mesmo toma-lá-da-cá que se faz desde Deodoro. Pior, quando não há cargos para todos, criam-se. Daí a explicação para mais de trinta ministérios.

Voltando aos cortes nos programas sociais. Tavez o presidente tenha em mente que programas sociais sejam apenas suas bolsas-esmolas-famílias ou seja lá que nome se queira dar. Saúde, saneamento e educação, para ele, não são programas sociais. Ah, bom, agora entendi.

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