Pesquisar neste blog e nos da lista

segunda-feira, junho 18, 2007


Duke, O Tempo, MG


  • Algo que sempre me afligiu, desde menino, são os olhos de estátuas. Os das pinturas me fascinam. Os de verdade, me conquistam.

  • Existem algumas gangs de picaretas que viajam pelos interiores vendendo "prêmio de melhor do ano", isso o ano inteiro. Os caras chegam ao empresário com uma "pesquisa de opinião pública" e dizem que aquela empresa foi a mais votada no segmento, que oferecerão uma festa para a sociedade local para a entrega dos prêmios e que o empresário, "a título de colaboração para cobrir os gastos do evento", deverá contribui com apenas R$ 200, R$ 300, R$ 500, dependendo da cara de otário do empresário e da sede do representanto do tal instituto de pesquisa. Se o empresário não aceitar, eles vão ao concorrente mais próximo e jogam a mesma lábia. No final das contas, cinqüenta bobos compram o tal prêmio, se enfeitam de pavões e vão, com mulher e filhos, todos trajados a rigor, para o grande baile. A cara-de-pau dos pilantras é tão grande que, por exemplo, premiam uma escola como a melhor no ensino infantil, outra no ensino fundamental II e outra no ensino médio, ou um restaurante como "o melhor almoço" e outro como "a melhor janta". E os otários premiados enchem suas paredes com aqueles certificados fajutos, crentes que a freguesia não sabe que foi tudo engabelação. É como dizia um amigo meu, "quem pede para ser enganado, merece sê-lo".

  • Nessa minha vidinha de jurado tenho me familiarizado com as discrepâncias entre os discursos de advogados, juízes e promotores sobra o Código Penal Brasileiro. Os juízes afirmam peremptoriamente que as leis são quase perfeitas, justas e o melhor para o país; os promotores dizem que elas são brandas, embora bem feitas. Os bandidos têm benesses demais; os advogados não opinam sobre o CPB, aceitam-no e só reclamam quando seus clientes são condenados. Nesse caso acham a lei dura demais. Enquanto isso, os legisladores, oriundos das mais diversas profissões, não têm a mínima idéia do que fazer para mudá-las ou se vale a pena desprender esforços nesse sentido. Na ponta da vara ficamos nós, palhaços pagadores de impostos.

  • Os professores da rede estadual baiana ficaram por volta de um mês em greve. Finda a greve, a discussão agora é se os dias serão repostos ou serão descontados de seus salários. Uma vez que a lei diz que deverão ser ministrados 200 dias letivos, por que tal discussão? Os alunos que se danem se ficarão no prejuízo. É assim que os governos dizem que a educação está melhorando e que fazem de tudo para que ele se torne melhor. Soube de um caso de uma professora que pediu licença por quinze dias para acompanhar o filho num tratamento médico na capital. A diretora da escola simplesmente dispensou a turma da professora, quarta série, por quinze dias. Absurdo em cima de absurdo.

  • Tem algum engenheiro químico aí? estou curioso para saber de que material é feito o solado desses sapatos chiques e caros que andam por aí. Eu tinha um desse, havia usado somente duas vezes. Sábado o calcei para ir a uma formatura. Tive que sair da festa antes, a cada passo ficava um pedaço do solado no salão. O dito cujo simplesmente esfarelava sob meus pés. É a segunda vez que isso me acontece. Acho que inventaram o solado bio-degradável.

Nenhum comentário: