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quarta-feira, junho 06, 2007




  • Primeiro a Tati me mandou seu livro de poesias, depois comprei a coletânea de textos de blogueiros organizada pela Loba e agora adquiri o livro de crônicas do Albano. Não comprei nenhum do blog-stars ainda, talvez um dia. Prefiro os mortais comuns como eu, tu e o rabo do tatu. Quer também? Procure-os, é baratinho e o conteúdo compensa.

  • Com uma semana de atraso, mas não poderia deixar de falar sobre isso. Na quinta-feira passada, com a televisão ligada no Jornal da Record, eu trabalhava na minha papelama. Acabou o jornal, passou a novela, a televisão tagarelando lá e eu escrevinhando na minha mesa abarrotada de subproduto de celulose. Começou O Aprendiz e eu sem querer largar meus afazeres, ouvia sem escutar. De repente o programa chamou minha atenção. Roberto Justus dava um tremendo sabão em dois participantes por conta de uma proposta indecorosa deles. Encarregados de fazerem uma campanha de divulgação de uma operadora de telefonia celular, a equipe comandada pelos dois infelizes, montou a estratégia de colocar uma tenda em via pública para abordar os passantes. Alertados pelos consultores do programa que era ilegal fazer isso sem uma autorização da prefeitura, que eles não teriam tempo de requerer, e que poderiam ser assediados por fiscais, terem a mercadoria apreendida e todas as demais dores de cabeça conseqüentes, os concorrentes disseram que tinham no bolso 100 reais para "molhar" a mão do fiscal, caso ele aparecesse. Indignado com a atitude dos dois, Justus deu-lhe uma daquelas comidas de rabo que a gente não está acostumado a ver na televisão brasileira, tão cheia de exemplos negativos, com novelas em que os vilões são muito mais atraentes que os mocinhos. Sensacional! Infelizmente estamos passando por uma época em que o que é certo chama mais nossa atenção do que as calhordices que, de tão corriqueiras, se tornaram ordinárias. Não voltei a ver o programa depois disso, mas fiquei com um gostinho bom de que ainda existem bons exemplos em nossa televisão comercial. A propósito, pela primeira vez foram demitidos dois participantes de uma só vez, merecidamente, como os próprios reconheceram depois.

  • Sabe quando você é irônico e seu interlocutor concorda com você como se você estivesse sendo franco e não discordando e aí você desiste de se fazer compreender? Acho que daí que surgiu a expressão "quem fala o que quer, ouve o que não quer".

  • Por que tanta gente fala Gu-i-ana e não Gui-a-na? desde a alfabetização que me pergunto isso e até hoje ninguém conseguiume responder.

  • Parabéns, Lino, pelo sucesso do post coletivo de ontem. Infelizmente não pude visitar todos os blogueiros participants, mais de 70, mas os poucos que vi, disseram muito.

  • Vou aproveitar o feriadão para fazer um freio de arrumação. Muita coisa a ser feita, planos a serem iniciados, bagunças a serem ordenadas... Nos vemos na segunda-feira. Até lá.

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