O amor é a cura de todos os males?
É ele a grande solução para as mazelas do mundo? Há quem diga que é Deus. Há quem diga que Deus é amor. Seria amor Deus?
Para quê racionalizar tudo? Para quê gastar energia, tempo e tutano tentando definir o amor, entender suas implicações, questionar seus benefícios?
Amar é desejar o bem completo, incondicionalmente, do objeto amado, disse Cláudio Barradas.
O ser amado é o melhor amigo, quando o amor é correspondido, e seu pior inimigo, quando o amor acaba, digo eu.
Nos anos 70 o mundo conheceu a série "Amar É...", infindável, com milhares de exemplos e parodiada até hoje, mas nenhuma definição. Amor tem muitas rimas, poucas definições e, entre essas, muitas inaceitáveis. Pura poesia e pouca prática. Definir o amor é como definir Deus. Alguns rebuscam o conteúdo e chegam a lugar nenhum; outros simplificam tudo dizendo "Deus (ou amor) não se define, se sente". E pronto!
Gertrud Stein definiu a rosa: "Uma rosa é uma rosa é uma rosa é uma rosa". Assim poderia ser definido o amor: "O amor é o amor é o amor é o amor".
Quem mais tenta defini-lo é quem menos o sentiu. O amor não é um objeto no meio da sala do qual se estuda a cor, a forma, a aparência, o cheiro... Ele não tem forma, cor, cheiro e até seu sabor varia de boca para boca. Para uns é mel, para outros, de um azedume atroz.
O amor tem auto-gênese e auto-destruição, é etéreo, é senhor e servo, é cura e o pior dos males, é onipotente e frágil.
Não deixe de senti-lo tentando entendê-lo; entregue-se a ele e ele lhe avisará quando deixar de existir ou etrnizar-se-á.
Apenas permita-se amar e ser amado.
Tenha um ótimo Dia dos Namorados, amando ou não.
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